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segunda-feira, 30 de julho de 2012

Sorvete de Manjericão com Purê de Morango

A primeira vez que provei este sorvete na La Mia Cucina, o chef Marcos Fábio fez mistério e não me disse a receita! Ainda bem que estamos em tempos de internet e descobri que além do gosto maravilhoso, ela também é muito fácil de fazer.



Ingredientes:


- 2 latas de leite condensado;
- 2 latas de creme de leite;
- 1 chícara de chá de folhas de manjericão fresco;
- 1 bandeja de morangos frescos maduros;
- açucar a gosto para corrigir a acidez do morango.


Modo de preparo:

Coloque as latas de creme de leite e leite condensado no liquidificador, em seguida as folhas de manjericão e bata tudo por cerca de 1 minuto. Despeje a mistura em um recipiente que vá ao freezer, deixe congelar por no mínimo 3 horas e estará pronto o sorvete.




O purê de morango é mais fácil ainda. É só colocar os morangos cortados e sem as folhas verdes no liquidificador e bater tudo sem água. Para corrigir a acidez do morango acrescente um pouco de açúcar, mas cuidado pois o purê não pode ficar doce, apenas levemente ácido.





Para servir o prato, esquente um pouco o purê de morango, coloque em um prato uma porção equivalente a uma concha e por cima as bolas de sorvete de manjericão. Tenho certeza que você vai surpreender seus convidados.

domingo, 29 de julho de 2012

Tacacá do Kaká, o Pará tá na moda!

Atenção: Esse texto está escrito em "dialeto paraense".

Égua muleque! Tô orgulhoso de ver minha terra, o Pará, em evidência nacional! Seja pela culinária, pela cultura ou simplesmente pela simpatia de seu povo.


É a Dira Paes mandando bem nas novelas, o Ganso arrebentando nos gramados, Calypso e Gabi Amarantos divulgando um dos ritmos mais gostosos de se dançar que é o brega e suas derivações, Alex Atala e outros chefs renomados usando e abusando do tucupi, do jambu, do açaí, do filhote, do pirarucu, do cupuaçu e outras delícias da culinária paraense em suas criações, etc... Pai D'égua isso!

O paraense também é um bicho bastante viajador... Impressionante como encontro papa-chibé em tudo que é lugar que vou no mundo. Muitos moram no Rio e São Paulo. Foram estudar e trabalhar nesses grandes centros do país em busca de um futuro mais digno ou apenas para sair do atraso imposto pelas escolhas erradas de governantes nas últimas décadas que sucatearam o Estado e o mantém como um dos menos desenvolvidos do Brasil, apesar de ser um dos mais ricos em recursos naturais.

Eu sou um desses papas-chibés que saiu da terra em busca de oportunidades e sei que, de vez em quando, dá uma saudade danada dos amigos e das comidas de lá. Felizmente, meu mano Karleno e sua esposa Waleska, legítimos paraenses que moram em Sampa, criaram um evento que já está virando tradição para uma pequena turma de paraenses privilegiados que moram na capital paulista, o Tacacá do Kaká!


 A fórmula é simples: é só chamar os amigos paraenses que moram em Sampa, alguns não paraenses que gostam da culinária do Pará ou querem conhecer, cada um traz um prato e/ou bebida (de preferência com alguma referência ao Pará), monta-se o cenário no salão do prédio do Karleno todo inspirado na cultura paraense, brega e carimbó rolando para animar a festa, muita cerveja e tá montada a presepada! O negócio é tão bom, que todo ano tenho vindo de Curitiba para prestigiar o evento!

No cardápio, só o creme! Além do tacacá (sopa indígena servida em uma cuia feita de cabaça, que leva tucupi, jambu, camarão seco e goma de tapioca), tinha também frango no tucupi, pirarucu no creme de leite, pirarucu de casaca, camusquim, vatapá de frango, açaí à moda paraense (com farinha d'água ou farinha de tapioca e açúcar), creme de bacuri, creme de araçá, creme de muruci, doce de cupuaçu, etc. Égua! Saí de lá empachado, caboco!

Pirarucu ao Creme de Leite



Frango no Tucupi
Camusquim
Pirarucu de Casaca


Açaí à moda Paraense

Doce de Cupuaçu
Doce de Cupuaçu "turbinado" com farinha d'água!
Comi muito!!! E comi rápido pois tinha vôo marcado de volta para Curitiba. O evento estava marcado para as 15:00h do dia 22/07/12 (domingo) e meu vôo era as 18:20h, então engoli tudo que via pela frente! Pense num caboco brocado!

Além de comer e beber, o evento também serve para colocar o papo em dia com velhos amigos e dar muitas risadas com as brincadeiras boladas pelos organizadores. Lá tem sempre um mural com as palavras e expressões mais usadas pelos paraenses, como:
 
* Caba: maribondo;
* Cuíra: impaciente, irriquieto;
* Égua: a vírgula do paraense;
* Empachado: alguém que comeu muito;
* Mufino: triste;
* Pavulagem: pessoa metido a besta, orgulhosa;
* Pomba lesa: pessoa boba, desligada, distraída;
* Só te digo vai: tou te avisando para não fazer isso;
* Só o creme: o que tem de melhor;
* Tá ralado: tá difícil;
* Tucandeira: calça curta;




Esse é o Tacacá do Kaká! Fiquei muito sentido de não ter ficado mais. Vou contar os dias para o evento do próximo ano!




Parabéns aos anfitriões Karleno (Batata), Waleska (Keska) e Sandro (Batatinha)! Casal que inventou essa pavulagem toda!


Para homenagear o evento, alguns clássicos de artistas paraenses:

- Ted Max: o precursor do ritmo que mais representa o Pará hoje em dia, o brega!


Insolência Pública: banda punk paraense nos anos 80.


Mosaico de Ravena: banda de rock paraense engajado, autora de um dos maiores sucessos papas-chibés, "Belém Pará Brasil".

Pinduca: o maior artista da música regional paraense, o carimbó.

sábado, 21 de julho de 2012

Conhecendo as Castas: Pinot Noir

Esta é a mais delicada de todas as uvas, de origem francesa, tem na Borgonha sua grande casa pois lá são produzidos vinhos de altíssima qualidade como o Romanée-Conti, o Volnay, o Clos de Vougeot e outros. São vinhos complexos, com aromas intensos e que evoluem muito bem com o passar dos anos. Outra grande produtora de Pinot Noir é a região de Champagne, onde a uva é usada no corte que irá resultar no vinho espumante mais famoso do mundo, o Champagne. Itália, Chile, Nova Zelândia e Áfria do Sul também cultivam a uva com sucesso, apesar dela requerer muitos cuidades devido sua sensibilidade e especificidade.




A Pinot é usada na maioria das vezes para produção de tintos, ela dificilmente é misturada com outras
uvas, tendo sua fama calcada em varietais. Os vinhos tintos a base da Pinot Noir são sensuais, pálidos, e perfumadamente doces. Vem daí sua fama de serem vinhos femininos.


A uva Pinot Noir é o contraponto da especialíssima Cabernet Sauvignon que, francesa como ela, conquistou o mundo inteiro e é hoje sinônimo de vinho tinto. Enquanto a Cabernet produz vinhos encorpados, profundos e com muita intensidade, a Pinot Noir sempre traz exemplares com mais aromas e uma elegância que não consegue ser alcançada por nenhuma outra uva. Uma das mais significativas diferenças entre as duas está no desenvolvimento na vinha. Enquanto a Pinot Noir necessita de clima frio e tem maturação mais rápida, a CS consegue se desenvolver bem em climas quentes e é uma das mais tardias a amadurecer. A difícil adequação da Pinot Noir às condições climáticas é uma das razões de não termos muitas regiões do mundo com vinhos destacados. Clima quente produz vinhos que beiram a marmelada, perdendo todo o seu caráter.

Em adição a essas características, a Pinot Noir tem, normalmente, menos taninos e pigmentos que uvas como a própria Cabernet ou até mesmo Syrah, produzindo quase sempre vinhos mais claros. Não há como negar que, tanto no processo de desenvolvimento da vinha quanto no processo de vinificação, essa uva requer muito mais trabalho e dedicação se comparada com qualquer outra que produz vinhos tintos.

Fonte: Revista Adega

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Bruschetta de Queijo Brie, Presunto Parma, Figos e Mel.

Essa bruschetta é muito fácil de fazer e tem uma mistura de sabores e texturas que é sensacional.



Ingredientes para 4 pessoas (2 bruschettas para cada):

- 8 fatias de pão italiano;
- 2 figos frescos;

- queijo brie para fatiar;

- presunto parma em fatias finas de boa qualidade;

- 2 colheres de sopa de mel de abelha;

- 2 tabletes de manteiga sem sal;
- sal a gosto;
- folhas de manjericão a gosto;
- azeite de oliva a gosto.

Modo de Preparo:

Pré-aqueça o forno por 10 minutos na temperatura máxima.

Coloque as fatias em uma forma ou travessa que pode ir ao forno, derreta os 2 tabletes de manteiga e pincele essa manteiga sobre as bruschettas.


Após isso, adicione por cima de cada uma das bruschettas sal, fatias de queijo brie, fatias de presunto parma, folhas de manjericão e azeite. Leve tudo ao forno pré-aquecido por uns 15 minutos a 200°C. Enquanto isso, fatie os figos em 8 pedaços, conforme as fotos.



Retire as bruschettas do forno, acrescente as fatias de figo e um pouco de mel em cada uma. Leve novamente ao forno por mais 5 minutos. Sirva ainda quente para os seus convidados. Bom apetite!



quinta-feira, 5 de julho de 2012

Filé de Pescada ao molho de castanha e Risoto Paraense

Receita para matar as saudades da terrinha. Aliás, a culinária paraense está ganhando grande expressão no Brasil, onde ingredientes como tucupi, jambu, cupuaçu, castanha do pará, além do tradicional açaí estão sendo cada vez mais utilizados por chefs renomados como o premiado Alex Atala.

Essa é uma receita fácil de fazer e vai com certeza agradar seus convidados pelo aroma e sabor que são únicos.

foto by Heleni Katto

Ingredientes para 4 pessoas:

- 800g de filé alto de pescada amarela;
- 1/2 abobrinha;
- 100g de castanha do pará;
- 2 xícaras de arroz arbóreo;
- 1/2 litro de tucupi (suco da mandioca);
- 150g de folhas de jambu pré-cozidas;
- 2 taças cheias de vinho branco seco;
- 300g de camarões médios sem casca;
- azeite de oliva a gosto;
- sal a gosto;
- pimenta preta a gosto;
- folhas de alecrim fresco;
- folhas de manjericão fresco;
- noz moscada;
- manteiga sem sal;
- alho picado a gosto.

Modo de preparo do peixe:

Corte o filé de pescada em pedaços de aproximadamente 200g, tempere com sal, alho picado, pimenta preta, folhas de alecrim e manjericão e azeite. Deixe tudo numa forma ou travessa refratária, pincele manteiga sem sal derretida por cima do peixe e leve ao fogo pré-aquecido a 200°. O tempo de assar varia conforme o forno, mas creio que algo entre 25 a 30 minutos o peixe já estará no ponto de servir.



Enquanto isso, coloque as castanhas no liquidificador com 6 colheres de azeite, sal a gosto, um pouco de manjericão e alecrim só para dar um gosto (isso não é um pesto). Tire do liquidificador e coloque em uma frigideira, acrescente um pouco mais de azeite e reserve. Este será o molho do peixe.

Modo de Preparo do Risoto:

Estou usando nessa receita uma panela de barro pois ela confere mais sabor aos alimentos e equilibra o cheiro forte do camarão e tucupi, mas você pode usar outro tipo de panela caçarola sem problemas. Esquente dois tabletes de manteiga sem sal na panela, acrescente uma colher de sopa de alho picado, deixe dourar e em seguida adicione as 2 xícaras de arroz arbóreo, deixando-as fritar por 2 minutos. Logo depois acrescente as duas taças de vinho branco e continue mexendo até o alcool evaporar. Na sequência adicione água quente aos poucos, não pare de mexer e acrescente noz moscada, o tucupi, o jambu, sal e pimenta e não pare de mexer. Por último quando o arroz já estiver quase no ponto de risoto, adicione os camarões já pré-temperados com sal e pimenta,continue mexendo por mais 5 minutos, desligue e reserve.

O tucupi (juntamente com o jambu) dão o toque paraense ao risoto.
Noz moscada deve ser sempre usada com moderação
Monte o prato com o risoto ao lado do peixe e acrescente o molho de castanhas por cima do peixe.

As cobaias do jantar. Acho que eles gostaram!!!

terça-feira, 3 de julho de 2012

Lanchonete Taloa, Consolação, São Paulo, Brasil

De férias em São Paulo, me hospedei na Consolação para ficar perto do metrô e da Av. Paulista. Adoro caminhar pela região que é sempre cheia de gente diferente, livrarias, lojas e restaurantes. Um belo dia decidi ir tomar café da manhã na Bella Paulista, padaria famosa na região, mas o horário que escolhi chegar lá simplesmente estava impraticável de tanta gente. Sendo assim, decidi cruzar a rua pois uma lanchonete na mesma esquina me chamou atenção pelo jeito despojado e bem paulistano.




Chegando lá, sentei no balcão e prontamente fui atendido. O atendente anotou o meu pedido, um sanduíche de queijo minas no pão francês e um pingado, perguntou se eu queria mais alguma coisa e em impressionantes 2 minutos tudo estava na minha frente. Sensasional! Não bastasse a agilidade, o sanduíche estava muito bem feito e veio no tamanho da minha fome.



Enquanto estava comendo, percebi que o bom atendimento é o padrão da casa pois todas as outras pessoas que estavam no local foram prontamente atendidos. Parabéns ao proprietário pelo treinamento dos funcionários!




A Experiência foi rápida, mas marcou. Recomendo!

Lanchonete Taloa
Rua Luis Coelho, 302 - Consolação
São Paulo - SP
011 3231-5987

domingo, 1 de julho de 2012

Filhote com crosta de castanha do pará e risoto de queijo brie e palmitos ao perfume de limão

O filhote é um bagre, muito comum na região amazônica, de carne branca, macia e muito saborosa. Ele vai bem frito, assado ou ensopado e geralmente acompanha pratos típicos que levam tucupi, jambu e camarão. No entanto, fazê-lo tem que ter uma boa preocupação com os temperos, principalmente para não deixá-lo com o gosto de "terra", comum nos peixes de rio.



Ingredientes para 4 pessoas:

Peixe:

- 800g de Filé de Filhote sem Pele (pode ser também pintado);
- 1 abobrinha média cortada em rodelas;
- aproximadamente 20 tomates cereja inteiros;
- aproximadamente 20 cenouras baby;
- 250g de castanha do pará;
- folhas de 2 talos de alecrim;
- folhas de 2 talos de manjericão;
- Sal e Pimenta Branca a gosto;
- 1 limão;
- 2 colheres de manteiga sem sal;
- Azeite de Oliva a gosto.

Risoto:

- 2 xícaras de arroz arbóreo;
- 150g de queijo brie;
- 150g de palmito em pedaços;
- noz moscada a gosto;
- folhas de 1 ramo de alecrim;
- 2 colheres de manteiga sem sal;
- 2 tabletes de caldo de galhinha;
- 1 limão;
- 1/2 cebola média picada em cubos pequenos;
- 2 dentes de alho;
- 1 taça cheia de vinho branco seco.


Modo de preparo:

Peixe:

Corte o peixe em filés de aproximadamente 200g, tempere-os expremendo o suco de limão e em seguida com sal, pimenta branca, alecrim e manjericão. Deixe tudo apurando o gosto por pelo menos 30 minutos. Na sequência coloque em uma travessa refratária uma espécie de "cama" com as rodelas de abobrinha, os tomates cereja e as cenouras baby, temperando-os com sal, pimenta branca, alecrim e azeite de oliva. Depois coloque delicadamente os filés de filhote por cima desta "cama", pincele a manteiga já derretida por cima deles e leve ao forno pré-aquecido a 200°C. Enquanto isso, coloque as castanhas do pará no liquidificador ou mixer juntamente com algumas folhas de alecrim, manjericão e um pouco da manteiga derretida e bata tudo junto até formar uma massa homogênea e reserve. Depois de aproximadamente 20 minutos de assado, retire o filhote do forno e com uma colher adicione delicadamente a castanha do pará por cima dos filés, cobrindo toda a sua superfície. Retorne ao forno por mais 5 minutos, apague o fogo e reserve.


Risoto:

Derreta 2 colheres de manteiga em uma panela tipo caçarola, em seguida despeje a cebola e o alho picados, mexendo tudo até dourar. Em seguida adicione as 2 xícaras de arroz arbóreo, não parando de mexer e deixando fritar por mais uns 2 minutos. Daí acrescente a taça de vinho branco seco, continue mexendo e vá completando a mistura com o caldo de galinha já dissolvido em água quente e que deve ser colocado sempre para não deixar o risoto secar e nem grudar na panela. Corte os pedaços de queijo brie e o palmito em pedaços e coloque na panela, não parando de mexer. Acrescente as folhas de alecrim, a noz moscada e continue mexendo. Por último despeje o suco de limão já coado. Nunca pare de mexer e quando estiver no ponto de risoto, desligue o fogo e reserve.

Monte o prato da forma que você achar mais legal e encante seus convidados.

Padaria Delicidade em Belém

Nessa semaninha que fiquei em Belém também deu tempo para cultivar um hábito bem paulistano que é tomar café da manhã na padaria.


A Delicidade é uma charmosa padaria que fica na esquina da rua Brás de Aguiar com Dr. Moraes no bairro de Nazaré em Belém. A Brás é uma das ruas mais legais de se conhecer na cidade pois possui os famosos corredores formados por mangueiras, além de muitas lojas de roupa, escolas e outros estabelecimentos comerciais, além de uma clima mais sofisticado de shopping a céu aberto.




Era domingo de manhã, as mesas ficam na calçada, mas o calor da capital paraense é barrado pela barreira de mangueiras que deixam o clima agradável para se tomar um bom café da manhã, se ler jornal ou jogar conversa fora.




Fui no meu básico prato de café da manhã, pedi um saduíche de queijo minas com tomate no pão francês (pão "careca" para os paraenses) e um café com leite. Nada complexo meu pedido e o resultado foi OK! Achei o pão meio pequeno e o recheio meio econômico e seco, mas não desabonou o local. Quando eles tiverem mais concorrência na cidade, quem sabe isso melhora. O atendimento eu achei mediano, apesar da garçonete ser muito simpática ela demorava bastante para me atender.

Achei que podia ser melhor, mas pelo que fiquei sabendo, não tem opção melhor de padaria para tomar

café da manhã na cidade, então relaxe e vá lá sem grandes pretensões. Quem sabe você gosta!

Avenida Comandante Brás de Aguiar, 202, A
Nazaré
Telefone(s): (91) 3241-7055

Cartões: visa, mastercard, american express, dinners 
Estacionamento: não possui 
Horário: Segunda a sexta, das 7h às 21h; sábado, das 07h às 21h; domingo, das 7h às 13h. 
Capacidade: 70 
Email: deliba@supermercadocidade.com.br 

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