Blog do Ricardo Oliveira: Salada Matiz

Blog do Ricardo Oliveira: Salada Matiz: "Essa salada é uma criação minha que vai bem de entrada para quase qualquer prato e é super simples de fazer. Ingredientes para 4 pessoas:..."

Salada Matiz

Essa salada é uma criação minha que vai bem de entrada para quase qualquer prato e é super simples de fazer.

Ingredientes para 4 pessoas:

- 4 folhas médias de acelga
- 4 palmitos de açaí médios cortados em tiras de 1cm de largura
- 250g de ricota fresca
- 50g de requeijão cremoso
- 30g de queijo parmezão ralado
- 1/2 xícara de leite
- 1/2 cebola cortada em cubos pequenos
- 1 tomate cortado em cubos pequenos
- 6 Castanhas-do-Pará cortadas em pedaços
- Azeite de Oliva a gosto
- Salsinha e Cebolinha a gosto
- Sal e pimenta a gosto
- Mostarda escura

Modo de Preparo:

Coloque a ricota num recipiente e despeje o requeijão, o queijo parmezão, a cebola picada, o tomate picado,  a salsinha e cebolinha, mexa tudo até ficar uma pasta homogênea. Após isso vá acrescentando o leite, o azeite de oliva, o sal e pimenta até ficar com uma consistência bem cremosa e com o tempero do seu agrado. Depois de pronto, separe.

Montando o Prato:

Coloque a folha de acelga no canto do prato e despeje dentro dela com uma colher a pasta de ricota por toda sua extensão. Com a mão, polvilhe as castanhas do pará por cima da pasta de ricota.

Pegue as tiras de palmito e arrume-as do canto oposto do prato em forma de leque. Para finalizar, despeje mostarda escura por cima das tiras de palmito.

Frango à Moda do Retorno

Cheguei em casa depois de uma semana viajando, comendo em ótimos restaurantes, mas queria sentir novamente o gosto do meu tempero e estrear alguns dos meus novos utensílios que comprei na viagem, daí decidi começar a coluna gastronômica do blog com uma receita simples, mas que parece bem sofisticada para receber os amigos. Esta criação recebeu o nome de Frango à Moda do Retorno.

Ingredientes para 4 pessoas:

Frango:

- 1kg de Filé de Peito de Frango
- 250g de Requeijão Cremoso
- 40g de Queijo Gorgonzola
- 40g de Queijo Provolone Ralado
- 1 xícara de Chá de Leite
- 2 Ramos de Alecrim
- 1 Colherinha (café) de Nós Moscada
- 5 Nozes Picadas
- Sal, Alho e Pimenta a gosto. 
- 2 Colheres de Chá de Manteiga

Arroz:

- 2 Xícaras de Arroz Branco
- 1 Colher de Chá de Alho Picado
- 40g de Salame
- 40g de Champignon em Conserva
- Salsinha e Cebolinha a gosto
- 2 Tabletes de Caldo de Galinha
- 1 Colher de Chá de Manteiga

Modo de Preparo do Frango:

Esquente o forno a uma temperatura de 200° por 15 min. Corte os pedaços de peito de frango e tempere primeiramente com o sal, alho e pimenta. Unte com manteiga uma forma e depois moa ou polvilhe por cima a nós moscada e as folhinhas de alecrim. Coloque o frango no forno por 15 min. Depois retire o frango do forno e com um pincel ou colher de chá e besunte manteiga por cima da carne, após isso leve ao forno novamente por mais 5 min e retire para polvilhar o queijo provolone ralado por cima dos pedaços de frango. Coloque novamente no forno por 3 min e separe.

Enquanto o frango está no forno, derreta numa panela uma colher de manteiga junto com uma colherinha de nós moscada. Despeje na panela os 250g de requeijão cremoso, a xícara de leite e os 40g de Gorgonzola, mexendo tudo para misturar e não grudar na panela. Quando estiver tudo bem derretido e homogêneo, desligue o fogo e separe.

Modo de Preparo do Arroz:

Faça um refogado com a manteiga, o alho, a salsinha e cebolinha. Depois despeje as 2 xícaras de arroz e deixe fritar por uns 2 minutos. Em seguida acrescente água (até 2 dedos acima do arroz), o champignon e o salame bem picados. Por último coloque os dois tabletes de caldo de galinha e tampe parcialmente a panela, acompanhando o nível da água em fogo baixo. Quando a água secar, prove o arroz e veja se está no ponto. Se não, acrescente mais um pouco de água até ele ficar pronto.

Preparando o prato:

Coloque o arroz dentro de um copo de caipirinha, pressione-o com uma colher e vire o copo no canto do prato. Após isso coloque os pedaços de frango e por cima despeje o molho de queijo. Para finalizar, polvilhe as nozes picadas por cima do frango.

Pra acompanhar o ideal é um vinho branco seco da uva Chardonnay. Desfrute e impressione seus convidados.



Licor de Tannat Família Deicas, um vinho licoroso uruguaio de sabor marcante e inusitado.

Em meu segundo texto sobre vinhos, vou pedir sua atenção para um vizinho nosso muito conhecido pelos seus cassinos, belas praias e carnes saborosas: o Uruguai. Pra quem não sabe, o simpático país aqui embaixo produz ótimos vinhos da uva de origem francesa Tannat em bodegas (vinícolas) menores das que costumamos ver na Argentina, Chile e Brasil, mas que por isso mesmo têm um cuidado apurado com a seleção das uvas e com o processo de fabricação do vinho. A visita às bodegas de lá depois merecerá um artigo especial no meu blog.

Mas vamos falar então da dica de hoje, o ótimo Licor de Tannat da Família Deicas. Ele é produzido pelo mesmo processo de fabricação do Vinho do Porto, preservando os açúcares naturais da uva e depois sendo envelhecido em barricas de carvalho. Como todo vinho licoroso, ele tem mais álcool que os demais vinhos, algo entre 18° a 20°.  A cor dele é negra e intensa, ao degustá-lo podemos sentir gosto de chocolate e menta (alguns dizem que sentem figos), tudo muito equilibrado, frutado e com o tanino habitual da Tannat.

Este vinho acompanha bem sobremesas, especialmente as de chocolate, queijos e geléias. No entanto, eu também gosto de tomar como aperitivo antes das refeições. Como o que ele tem de bom, tem também de desconhecido pela maioria, fica como dica para surpreender seus convidados.

O problema é achá-lo para vender no Brasil. Se você não puder ir ao Uruguai, você pode comprá-lo na americanas.com (as vezes o produto fica em falta por várias semanas). Se vocês souberem de outros lugares, por favor me informem.

Blog do Ricardo Oliveira: Dica para quem gosta de equipar a cozinha: Bowery ...

Blog do Ricardo Oliveira: Dica para quem gosta de equipar a cozinha: Bowery ...: "Considero cozinhar uma arte das mais fascinantes e quem se interessa por esse tema como eu, acho que vai gostar dessa dica de lugar para com..."

Dica para quem gosta de equipar a cozinha: Bowery Kitchen Supplies

Considero cozinhar uma arte das mais fascinantes e quem se interessa por esse tema como eu, acho que vai gostar dessa dica de lugar para comprar utensílios de cozinha: a loja Bowery Kitchen em Nova York.

 Este verdadeiro paraíso para quem gosta de cozinhar fica no bairro de Chelsea em Manhatan, dentro do Chelsea Market, um shopping super charmoso, meio alternativo e meio sofsticado onde as principais lojas são confeitarias, padarias, lojas de vinho e restaurantes descolados. A grande massa dos turistas que vão à NY não costuma frequentar o lugar, sendo assim, mesmo em alta temporada, ele não fica tão lotado e por isso é uma ótima opção para um passeio que inclua um almoço numas das várias opções de restaurante oferecidas.

 Para chegar lá é fácil, basta pegar a linha azul ou vermelha do metrô no sentido sul e parar na estação da 14th St. Depois ande duas (linha azul) ou três (linha vermelha) quadras e você chega no Chelsea Market.

A Bowery fica no final do corredor do shopping e o aspecto dela é despojado, sem frescura pois seu público alvo são donos de restaurantes e bares que buscam utensílios de cozinha profissionais a preços competitivos. Portanto a loja tem cara de atacado cash and carry, com corredores meio bagunçados, mas produtos com preços bem mais baratos que em lojas especializadas no Brasil.

Fiquei lá umas duas horas andando pelos corredores e posso dizer que vale a pena comprar quase tudo para sua cozinha gourmet no Brasil: panelas, facas profissionais, louças para bares e restaurante (isso é difícil de trazer), fornos elétricos, talheres, moedores de pimenta, uniformes de cheff e mais um montão de objetos que você possa imaginar. A dica é pesquisar bem, ter na cabeça os preços de lojas de cozinha do Brasil e comprar aquilo que realmente tem uma diferença grande e não vai pesar tanto na mala de volta para não pagar excesso no vôo.
 

Se você estiver em outra cidade dos EUA ou Canadá eles também vendem pelo site
www.bowerykitchens.com e entregam no hotel que você estiver.


Endereço:

75 Ninth Avenue, Chelsea, New York
Fone: 212-376-4982 Fax: 212-843-0351

Blog do Ricardo Oliveira: Começando a falar sobre vinhos...

Blog do Ricardo Oliveira: Começando a falar sobre vinhos...: "Quem convive comigo, sabe que aprecio vinhos há muito tempo e transformei esse interesse num hobbie que considero um dos mais ricos,&nb..."

Começando a falar sobre vinhos...

Quem convive comigo, sabe que aprecio vinhos há muito tempo e transformei esse interesse num hobbie que considero um dos mais ricos, prazerosos e agregadores que tive pois ser um enófilo é, no meu caso, conhecer um pouco mais de história, geografia, mitologia, poesia e reunir amigos para celebrar a vida.

A história de um bom vinho, de uma região produtora, de um produtor ou de uma uva me fascinam e me mostram como aquele determinado vinho se tornou tão famoso, como ele representa a cultura do seu povo, quais fatores climáticos enfluenciam em seu sabor, etc.

Também tenho feito viagens para alimentar esse hobbie, visitando vinícolas em alguns lugares do mundo. Elas nutrem minha paixão já que possibilitam ver que por trás de grandes vinhos, existem pessoas cuidadosas, detalhistas, apaixonadas pelo que fazem, além de lugares incríveis e bucólicos.

Então vou começar a falar sobre vinhos pelo seu maior inimigo: o oxigênio!

Oxigênio? Mas por que um elemento que garante nossa vida provoca a morte de um vinho? Eu explico: experimente deixar uma garrafa de vinho destampada ou mal acondicionada por vários dias. Certamente o sabor será algo parecido com papelão molhado e depois disso o seu destino mais nobre será o de temperar uma salada. Por isso, desde que se começou a se produzir mais vinho do que a capacidade de consumo de uma família, vem se tentando vencer essa batalha contra o oxigênio.

A arma mais poderosa do vinho contra seu maior oponente é a rolha, que pode ser feita de cortiça ou sintética e serve para proteger o precioso líquido contra os efeitos nocivos do seu contato prolongado com o oxigênio. As rolhas de cortiça são as mais tradicionais, originadas da casca do sobreiro, uma árvore encontrada facilmente na região do Alentejo em Portugal (responsável por 51% da produção de rolhas do mundo) e que começa a produzir rolhas depois de 25 anos de vida, demorando 9 anos para se regenerar e poder ser novamente extraída. Devido a dificuldade de se obter rolhas de cortiça, viu-se nos últimos anos o advento das rolhas sintéticas que ganharam espaço principalmente nos vinhos de países como Austrália, África do Sul, EUA e Argentina.

A cortiça é mais charmosa, natural, nobre e por isso tem sido direcionada nos últimos anos para vinhos que passam por algum tipo de envelhecimento em barricas de carvalho. As rolhas sintéticas têm sido destinadas para vinhos mais novos e frescos, os chamados vinhos de consumo rápido, mas nem por isso têm qualidade inferior, apenas o propósito e o momento de degustar são diferentes.

Existem ainda os vinhos engarrafados com roscas. Acredite: a rosca resolve o problema de 90% dos vinhos do mundo por ser uma solução eficiente na manutenção das características da bebida. Ela também é uma amiga de algumas mulheres que não conseguem abrir uma garrafa com rolha de cortiça, ou de algumas pessoas de pouca intimidade com o saca-rolhas que empurram a rolha para dentro da garrafa.

Existem outras formas de se tampar garrafas de vinho, mas as mais utilizadas são essas. O importante é não ter preconceitos contra rolhas sintéticas ou roscas. Já tomei alguns vinhos com roscas que deixaram muitos vinhos com rolhas de cortiça comendo poeira. Nunca se esqueça: vinho bom é o vinho que você gosta, por isso, beber sem preconceitos te abre possibilidades para boas surpresas.